16 de dezembro de 2010
Visceral
E quando tudo era felicidade falsa, alguém sacou, de dentro de suas próprias vísceras, uma tristeza verdadeira. Amarga e quente como só as tristezas verdadeiras devem ser. Possivelmente pela dor que aquele movimento proporcionou, uma lágrima sentida escorreu pelas sua face, rolou pelos braços e, da ponta do dedo, saltou para uma morte única, achatando-se contra o chão. As unhas compridas começaram a coçar as veias saltadas, até que uma delas foi aberta, desperdiçando o doce sangue para fora de sua trilha quase inexorável.
Eu sou muitas coisas, incluindo alguém que não curte minicvs. Comunicador social, com pesquisa de mestrado sobre como a mídia mostrou a guerra na Síria, com ênfase no Oriente Médio... mas não sei se isto explica os textos (ao menos até Agosto/2012). Desde 2016 vivo em Helsinki, Finlândia, e venho postando timidamente histórias e observações sobre o mundo sob esta nova perspectiva imigratória.
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