4 de junho de 2008

Dez pras três da manhã

Esses últimos dez minutos eu reservo para escrever. Entre o fim de um trabalho e o início de uma noite de sono curta, manifesto aqui a minha pequena e mediocre tristeza. Ela não é épica, posto que diluída em uma gama de mazelas maiores dos outros ao meu redor. Minha tristezinha não é nobre, como a dos que sofrem perdas recentes e descobertas catastróficas. Esta (que convive aqui comigo, e não "Essa", distante e referida ao longe) pequena dor não é nem digna de ser curada, afinal o termo "cura" só se aplica em pessoas e em secagem de cola. Minha dorzinha não se cura, não se sana (pois não é "insana", é apenas uma dorzinha...) e não se vai. Porém, é a minha dor, e com ela tenho que conviver sem ter certeza de por quanto tempo, assim como a vida.