27 de maio de 2010
Arrancar a Carne da Boca do Lobo
Assustar. Ameacar. Mostrar unhas. Mostrar dentes. Cercar. Golpear. Estufar o peito para parecer maior. Rosnar. Intimidar. Reunir a matilha, cercar o inimigo, emboscar. Enquanto eles mordem a jugular o inimigo grita, e aproveito para arrancar a carne de sua boca. O Sangue jorra, e nele nos banhamos, urrando vitoria aos 4 ventos, a pele tesa de adrenalina. A vitória é recompensada com o silêncio dos humilhados, a quietude dos vencidos, e o barulho dos vencedores, o tesão químico provocado pela descarga de hormônios, a excitação sádica da prevalência do mais forte. Ao vencedor, as carnes se oferecem. Ao perdedor, melhor que não morra, para apreciar de baixo a minha vitória.
Eu sou muitas coisas, incluindo alguém que não curte minicvs. Comunicador social, com pesquisa de mestrado sobre como a mídia mostrou a guerra na Síria, com ênfase no Oriente Médio... mas não sei se isto explica os textos (ao menos até Agosto/2012). Desde 2016 vivo em Helsinki, Finlândia, e venho postando timidamente histórias e observações sobre o mundo sob esta nova perspectiva imigratória.
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