18 de junho de 2009

Plenitude amiúde

Uma vontade de desistir é a coisa mais perseverante que tenho em mim. Retumbante. Sempre esperando um sinal dos céus mostrando o caminho, por mais que o sinal já esteja explícito. O Atalho não existe, conforme-se porra! Uma corrida agora cairia bem, traria realização, euforia, mexeria com a estagnação. A lama parada e fétida, grossa e suja, impregna. Eu morro de vez em quando, me entrego sem motivo aparente. Sempre imagino o dia em que a luta deixe de existir, e restem os momentos plenos. Plenitude amiúde.

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