10 de fevereiro de 2008

Na Garganta

Nada justifica a ignorância intencional. O pior cego é aquele que não quer ver... e, de repente, nos descobrimos rodeados deles, dos piores cegos, cegos intencionais que cegaram em prol de um pensamento uno e fechado entre si. O grupo dos piores cegos parece esperar uma oportunidade para revelar sua cara, seu raciocínio fanático, sua atitude insensível diante daquilo que fomos acostumados a chamar de óbvio e humano. Desprezar uma criança no farol e/ou temer a criança no farol, é desprezar e temer a própria existência. Ou, é assumir de fato uma atitude algo fascista de dizer que ELES são diferentes de NÓS.
O pior é saber que "NÓS" e "ELES" pertencem à mesma família humana. O pior é um dos lados exigir que o outro faça "O Certo", emanando certezas existentes somente em sua própria loucura manifesta em um grupo, como paranóia coletiva e delirante, típica daqueles que evitam a felizidade, pois não se sentem no mérito de sorrir.

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