27 de dezembro de 2007

O Novo

E se repentinamente eu descobrisse que posso realmente fazer alguma diferença no mundo? E se simplesmente eu percebesse que fazer a diferença fosse consequencia de fazer diferente, não muito diferente, apenas meros detalhes feitos com maior ou menor cuidado do que antes - feitos diferentes? E se um dia eu acordasse percebendo o "real sentido" de todas as histórias infantis? E percebesse, por fim, que ninguém fica adulto de verdade, apenas se mascara e se esconde atrás de arquétipos? Não sei se teria eu coragem de admitir que por trás de uma ruga e de um cabelo branco, existe a mesma criança que um dia ousou porque não sabia que era impossível. Piegas, como a vida.

2 comentários:

Maurício disse...

Grande Babel, que saudades!
Acho que é bem por aí: detalhes feitos com maior cuidado - como as crianças, atentas a tudo.
Abs

Anônimo disse...

A gente é que é "bobo" demais pra viver a vida de verdade, temos medo de ser piegas !!!
Me entrego agora, quero jogar bola na chuva e brincar de carrinho!